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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

GDF inaugura Setor Noroeste na sexta-feira (16)

O governo do Distrito Federal inaugurará em 16 de janeiro a última grande área urbana de Brasília: o Setor Noroeste. O local, que foi motivo de conflito entre indígenas e o GDF, será ocupado por prédios ecologicamente sustentáveis e um parque.

O novo setor seguirá os padrões do Plano Piloto, com a mesma estrutura de superquadras e prédios de até seis andares. Além disso, contará com inovações ecológicas como sistema de energia solar e rede de captação de água da chuva. “O novo bairro será um paraíso natural no coração de um centro urbano”, afirma o presidente da Terracap, Antônio Gomes. Segundo o projeto, 71% da área será reservada para o Parque Burle Marx, com 280 hectares e o corredor ecológico de 61 hectares até o Parque Nacional de Brasília.

O governo também promete resolver os principais problemas do Plano Piloto: poluição sonora e falta de estacionamento. Para isso os bares e restaurantes serão construídos separados das lojas, os prédios comerciais terão estacionamento subterrâneo e as vias serão mais espaçosas. Além disso haverá um sistema inovador de coleta de lixo. Por meio de canos instalados nos prédios, os dejetos serão levados para pontos centrais, evitando a necessidade de caminhões de lixo transitarem no local.

A novidade deve aquecer o setor imobiliário e construção civil. Serão 12 mil apartamentos residenciais, 198 blocos comerciais e uma média de 30 mil empregos diretos nas obras. A expectativa é que a primeira licitação, em 29 de janeiro, arrecade R$ 1 bilhão com a venda de 25% dos lotes. Os lotes são de 1 a 1,5 mil metros quadrados e custarão entre R$ 10 a R$ 15 milhões.

O Setor Noroeste é limitado pela Estrada Parque de Indústria e Abastecimento (EPIA), pela Asa Norte (nas quadras 900) e Estrada Parque Armazenagem e Abastecimento Norte (EPAA). Em 1987, o bairro foi previsto pelo urbanista Lúcio Costa. Já em janeiro de 2007, a área foi disputada pelo GDF e um grupo de 27 índios que viviam no local havia 20 anos. Em novembro de 2008, a batalha judicial terminou e o Plano de Ordenamento Urbano (Pdot), aprovado em 13 de dezembro de 2008, pela Câmara Legislativa Distrital marcou a criação do setor.

Fonte: ClicaBrasília

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